quarta-feira, 9 de março de 2016

Em silêncio, quando não há quem olhe, aquele sorriso vai brotando no peito. Se alarga, se espalha, vai subindo, subindo. Aquele sorriso de notas macias, que diz verdades doces. Aqueles dias em que o sol esquenta de dentro para fora. Um daqueles dias em que derretemos geleiras, e a semana toda se amorna. Caminhos um pouco tortos, pedras muito coloridas, e seu acinzentado vai ganhando formas. Deitamos sobre a grama macia, e suas mãos vão percorrendo o chão úmido. Num movimento frouxo deslisa até o rio, e se deixa levar pela correnteza.