domingo, 13 de junho de 2010

Tropecei e despenquei do abismo. Abismado um duende saiu do seu ninho, para quedas aberto perguntou pelo meu. Cabelos no rosto, voz embargada, tentei falar, minha saia. Saia! Ensaiou a partida, não aguentou a distância. Escorrendo pelo ar, pensei em parar, pediram por um par, mandei se calar. Calçar meias antes de partir, par_tir. Parti, colei invertido. Verteram palavras do solo. Caí sobre elas, engoli algumas, vocabulário enriquecido. Esquecido o ocorrido, saí pela tangente, bati os "jotas" que ficaram enGatados, e os "ges" com muito Jeitinho. O duende me olhou assustado, correu para outro estado. Se agora calmo ele pode pensar, eu vou passar por aqui e entrar ali.

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