quinta-feira, 25 de março de 2010

Sentei para observar o jogo da vida e percebi que minha saia voava sem vento, joguei minhas botas pela janela e corri de meias pelo céu. Caí no penhasco, rodopiando fui ao infinito, encontrei infinitas possibilidades, todas finitas. Ganhei um coração novo, apertei bem forte e ele explodiu. Pedi ajuda; vi uma lagarta espertinha. Coloquei em um vidro, pendurei na janela. Uma traça trançou meus cabelos, de um jacaré ganhei uma tiara. Borboletas pousaram em minhas orelhas, vaga lumes no meu pescoço. Joaninhas vermelhas e verdes me carregaram. Se me encontrar por aí e for amigo pegue uma carona, se não quiser, não faça de conta. Conta tudo e joga fora. Fora o resto resta eu. Fora eu, resta tu. Tatu.

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