quarta-feira, 31 de março de 2010

Chega de feras, vamos bater a poeira, essa noite é de festa. Só para dar uma quebrada no "campo vibracional" da postagem anterior:

Um fio solto, um rabo preso, um canto na escuridão, um
pássaro no porão uma estrela na mão, o mundo no céu, no seu, meu, véu.

Peguei um pedacinho de véu azul, claro, leve, fino. Desfiei, soprei, sumiu. Subiu, se misturou ao resto de si. Descobri que o resto era o todo, e o que era todo para mim, me fez resto para se juntar ao todo de si, que para mim, era resto dele.

Me tornei o meu todo, assim, não preciso de complemento, e o que se junta a mim passa a ser parte do meu todo. O que se desliga de mim, leva um resto meu e deixa um resto seu. Mas, para o meu todo, não há resto. O resto é inteiro em si, e o inteiro sem si, é resto.

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